PARTICIPANTES
Adriano Portela é Mestre em Teoria da Literatura (UFPE) e doutorando também em Teoria da Literatura (UFPE). É professor de Comunicação e Artes (UNICAP e FAMA) e diretor de cinema na Portela Produções. Tem vários curta-metragens realizados e premiados, além de ser autor do romance A última volta do ponteiro (prêmio internacional José de Alencar 2012). Atualmente, está na direção e na produção dos espetáculos teatrais A Família Adams e Lua de Sangue, peças que integram seu projeto social, a Escola Cobogó das Artes, no Recife. Enquanto jornalista, foi repórter de diferentes emissoras e rádios em Fernando de Noronha e no Recife. Em novembro lançará seu primeiro longa-metragem: Recife Assombrado.
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Beth Formaggini graduou-se em história e especializou-se como documentarista. No cinema, atua como produtora, diretora, roteirista e pesquisadora. Dos curtas dirigidos, Uma família ilustre venceu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, além de outros prêmios nacionais e internacionais. Entre seus longas, destacam-se Memória para uso diário e Xingu cariri caruaru carioca. Em 2019, lançou o documentário Pastor Cláudio - depoimento de um ex-chefe da polícia civil, que cometeu vários crimes durante a ditadura militar a mando do Estado. Com Sérgio Carvalho roteirizou Empate, expondo o conflito entre posseiros e seringueiros e os fazendeiros locais, por terras no Acre e na Floresta Amazônica.
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Boris Grebille é diretor da IESA artes-cultura e co-diretor do grupo IESA. Diretor-geral da IESA Incub' (IESA Arts-Culture/IESA Multimedia), com experiência reconhecida em projetos culturais e profissionais de produção artística. É graduado em filosofia e teologia e participa como membro de várias bancas incentivo à criação jovem. Tem se empenhado particularmente no trabalho com estabelecimentos profissionalizantes no Senegal. Publica regularmente artigos na imprensa católica francesa em torno de questões culturais e, recentemente, publicou sobre a reconstrução da catedral de Notre-Dame ou sobre a obra de Georges Braque.
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Daniel Escobar é mestrando em Artes Visuais (Instituto de Artes, UFRGS). Sua obra aborda as paisagens do desejo criadas pelo consumo e pelo entretenimento, norteada por questões ligadas ao capital e suas múltiplas hipóteses (indústria da publicidade, capital imobiliário, mercado turístico, capital simbólico, fake news e rede). Participou de diversas exposições nacionais, tendo sido agraciado com o Prêmio Aquisição (Programa de Exposições, Centro Cultural São Paulo, 2013) e o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea (Belo Horizonte, 2011). Possui obras em diversos acervos públicos e privados de museus e coleções no Brasil e no exterior.
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Davi Mattos é roteirista com mais de dez anos no mercado audiovisual do DF. Suas obras mais relevantes advêm da parceria com o diretor Santiago Dellape, com quem produziu os curtas Nada Consta (Melhor Ficção, 15º Festival de Gramado) e Ratão (melhor Filme do Júri Popular, 38º Festival de Gramado), o longa-metragem A Repartição do Tempo (Menção Especial do Júri, 37º Fantasporto, Portugal) e os telefilmes Meio Expediente e Fuga de Natal (coproduzidos pela Globo Filmes e exibidos pela TV Globo). Seus próximos projetos (2020) incluem dois longas: a comédia O Verão da Lata, em parceria com Dellape e o documentário O Refém Cordial, dirigido por Getsemane Silva.
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Eder Oliveira é licenciado em Educação Artística - Artes Plásticas pela Universidade Federal do Pará. Pintor por ofício, trabalha e vive em Belém. Desenvolve trabalhos relacionando retratos e identidade, tendo como objeto principal o homem amazônico. Representado pela galeria Periscópio Arte Contemporânea. Entre bolsas e premiações, destacam-se o Prêmio Pipa - Voto Popular Exposição (2017), Lingener Kunstpreis (2016), Rede Nacional Funarte Artes Visuais (2015), Prêmio Seiva Projetos Artísticos (Fundação Cultural do Pará, 2015). Possui trabalhos em acervos de instituições como o Centro de Arte Dos de Mayo - Madrid, Fundação Clóvis Salgado, Fundação Marcos Amaro, Itaú Cultural, etc.
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Erisvan Bone é jornalista, ativista indígena e liderança jovem do povo Guajajara no Maranhão. Vê a comunicação como instrumento fundamental para multiplicar a força de novas ideias dentro do movimento indígena, para combater as mudanças climáticas, registrar e denunciar - através de documentários, curtas-metragens e fotografias, a exploração da madeira em territórios indígenas no Brasil. Fundou a rede Mídia India para dar voz aos povos indígenas. Participou do projeto Coisa de Índio, no qual jovens do povo Guajajara produziram vários curtas-metragens para comunicar suas realidades. É engajado com diferentes organizações indígenas (COAPIMA, REJUIND, COIAB, APIB) e é membro da Comissão Nacional de Juventude Indígena- CNJI.
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Felipe Muanis é doutor em Comunicação Social (UFMG). Fez pós-doutoramento na Ruhr-Universität Bochum e foi professor visitante na Universität Paderborn e na Ruhr Universität Bochum. É jornalista e atuou como ilustrador e diretor de arte. Na UFJF, é professor no Curso de Cinema e Audiovisual e na Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens. Também na UFJF, coordena o International Master in Audiovisual and Cinema Studies e o ENTELAS. Colabora no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFC e, atualmente, prepara o livro Convergências Audiovisuais: linguagens e dispositivos [2020].
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Filipe Pereira é graduado em História (UCSAL), especialista em Game Design (UNEB) e Mestre em Educação e Contemporaneidade (UNEB). Fundador, produtor e game designer da Aoca Game Lab, empresa baiana de desenvolvimento de games. Trabalha com desenvolvimento de jogos, tendo sido produtor, game designer e roteirista do Comunidades Virtuais - UNEB. Atua como docente em diversos cursos técnicos e de graduação relacionados com os games. Atualmente, é professor na Graduação Tecnológica de Jogos Digitais da UNEB. Sua produtora, a Aoca Game Lab, é responsável pela concepção e a franquia do game Árida, que tem o sertão como background e cuja protagonista é a mulher, negra e nordestina.
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Frederico Canuto é arquiteto e urbanista, professor da Escola de Arquitetura da UFMG e membro permanente do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Seu campo de pesquisa abarca narrativas cujo objeto é o espaço e suas múltiplas epistemologias na contemporaneidade, a partir de posições epistêmicas e campos disciplinares diversos - arquitetura, antropologia, arte, geografia, literatura e filosofia. É líder do grupo de pesquisa Narrativas Topológicas, coordena projetos de pesquisa e extensão, participa de concursos e exposições, além de ter larga publicação de artigos em livros, revistas e periódicos.
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Helô Sanvoy é licenciado pela Faculdade de Artes Visuais da UFG. Desde 2011 é membro do coletivo Grupo EmpreZa, no qual desenvolve pesquisa sobre a poética do corpo e seus derivados. Como artista individual, busca significados através dos diferentes modos de leitura e impossibilidades de comunicação, tanto por situações em torno do indizível como do ininteligível. Interessa-se, ainda, pelo contexto em que as diferentes formas de silenciamento são provocadas. Desenvolve pesquisas sobre linguagens e suportes diversos - vídeo, instalação, desenho, colagem, etc. Atua como curador do Projeto Rizoma.
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Henrique Fontes nasceu em Manaus, tem graduação em Comunicação Social/Jornalismo e mestrado em Ciências Sociais (UFRN). É sócio fundador do Espaço Cultural Casa da Ribeira, que administra há 18 anos. Trabalhou no Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare e foi cocriador dos grupos Beira de Teatro, Casa da Ribeira de Teatro, Coletivo Atores à Deriva e Grupo Carmin, onde desenvolve suas pesquisas como dramaturgo, ator e encenador. Vencedor do 31º Prêmio Shell de Teatro - Melhor Dramaturgia [2019], entre outros, com a A Invenção do Nordeste, em que atua e assina a dramaturgia com Pablo Capistrano. |
Ilana Feldman é graduada em Cinema e é mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense. É doutora em Cinema pela USP, com passagem pelo Departamento de Filosofia, Artes e Estética da Universidade Paris 8, onde desenvolveu a tese Jogos de cena: ensaios sobre o documentário brasileiro contemporâneo. Tem pós-doutoramento na área de Teoria Literária realizado na Unicamp. Atualmente, faz pós-doutoramento na ECA-USP, com pesquisa interdisciplinar entre cinema e literatura, sobre testemunho, trauma e autobiografia face à violência de Estado.
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Jean-Louis Poitevin é escritor e crítico de arte, ex-diretor dos institutos franceses em Stuttgart e Innsbruck. Autor de inúmeros livros e artigos sobre arte contemporânea e literatura, também publica ficção. Co-fundador e editor-chefe da TK-21 LaRevue, dedicada às imagens e seu papel na sociedade contemporânea, onde ele publica e edita análises sobre a imagem e as imagens de hoje, do desenho à fotografia, do vídeo para as telas. Último livro publicado: Dirt (De Luz e da Lama) - para acompanhar as fotografias de Vittoria Geardi e Renato d' Agostin. |
Jessé Souza é graduado em Direito e tem mestrado (UnB) e doutorado (Universidade de Heidelberg) em sociologia. Realizou pós-doutoramento na área de psicanálise e filosofia na New School for Social Research, em Nova York. É professor de sociologia na UFABC e atua como professor visitante na Universidade Paris 1 – Panthéon-Sorbonne. Tem mais de vinte livros publicados, como A ralé brasileira, A elite do atraso, A tolice da inteligência brasileira e A classe média no espelho, além de inúmeros ensaios e artigos em várias línguas. |
João Pina é fotógrafo independente nascido em Portugal e iniciou sua carreira aos 18 anos. É graduado pelo International Photography Center em Nova York, onde é professor atualmente. Em 2017-2018, foi Nieman Fellow em Harvard. Suas fotos figuram em diversos jornais importantes, além de publicar três livros: Por teu livre pensamento, retrato de 25 ex-presos políticos portugueses; CONDOR, sobre as ditaduras latino-americanas da década de 1970, e em 2018, 46750 sobre violência no Rio de Janeiro.
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Karla Brunet é artista e pesquisadora, mestre em Artes Visuais, Fotografia (Academy of Art University, EUA) e doutora em Comunicação Audiovisual (UPF, Espanha). Participou de exposições de fotografia e arte eletrônica no Brasil, Europa, Oriente Médio, América do Norte e América do Sul. É professora do IHAC/UFBA. Coordena o Ecoarte – grupo interdisciplinar de arte – e pesquisa as intersecções entre arte, tecnologia e natureza. Suas práticas artísticas envolvem fotografia, videoarte, visualização de dados, ambiente sensorial, arte híbrida, performance audiovisual, web art, mapping art e games, com foco em experiências na natureza.
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Márcia Tiburi é graduada em filosofia e artes, mestre e doutora em filosofia (UFRGS), com pós-doutoramento em Artes na UNICAMP. Atualmente é pesquisadora associada da Universidade Paris 8. Sua área de investigação situa-se entre a estética e a política. Publicou diversas obras de filosofia e ainda livros da série Diálogo, da editora SENAC-SP: Desenho (2010), Dança (2011), Fotografia (2011), Cinema (2013) e Educação (2014). É também romancista, tendo recebido indicações ao prêmio Jabuti; o último deles, Sob os pés, meu corpo inteiro, publicado em 2018 pela Record, é seu sexto romance. É também colunista da Revista Cult e do Mídia Ninja.
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Nhobi é artista plástico multidisciplinar e autodidata, nascido e criado nas ruas do Rio de Janeiro. Seus 15 anos de carreira são marcados por parcerias com empresas internacionais assim como por múltiplas exposições. Desde 2012 reside na França, em Marseille, onde desenvolve um trabalho ilustrativo de resgate da história natural do planeta. |
Peppe Cavallari é doutor em Filosofia e Ciência da Informação e Comunicação (Université de Technologie de Compiègne) e em literatura comparada - estudos inter-mídias (Montreal University). Desde 2012, é professor do curso “Filosofia e cultura digital” no Hétic, onde é o responsável científico do seminário sobre cultura digital, Um copo atrás da tela. É professor do curso de Cultura Digital na Sciences Po, do curso História e perspectivas de indústrias culturais e mídia digital na UTC e do curso engenharia documentário e redação na web, na Universidaté Paris-Descartes.
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Rafael Coutinho é graduado em Artes Plásticas (Unesp). Possui longa trajetória no campo dos quadrinhos, animação e artes gráficas. É conhecido por trabalhos como Cachalote (2010), ao lado de Daniel Galera, O Beijo Adolescente 1, 2 e 3 (2011, 2013 e 2015) e As aventuras do Barão de Munchausen (2014). É fundador da Editora Cachalote (2010), realizador da Feira Des.Gráfica (MIS/SP). Em 2017, lançou a HQ MENSUR e o livro Modo Avião, com Lucas Santana e João Paulo Cuenca. Coordenou o Projeto Baiacu, dando origem à Revista Baiacu. Em 2018, fez a exposição Joder Comics em Bogotá e expôs seus trabalhos em Sou eu ou Sou você, mostra em formato de residência no Espaço Breu, SP. Também atuou como artista e produtor na exposição Meta Magma, em São Paulo.
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Térésa Faucon é professora e pesquisadora da Université Sorbonne-Nouvelle, Paris 3. Suas pesquisas abarcam a estética e a teoria do cinema e das imagens contemporâneas, a história das formas (entre outras, a montagem), as interferências dança/cinema e os cinemas da Índia. Codirige a coleção Formes Filmiques da editora Mimesis. Dentre suas obras, destacam-se Théorie du montage. Énergie, forces, fluides (2013); Gestes contemporains du montage. Entre médium et performance (2017) e, em co-direção, In/dépendance des cinémas indiens. Cartographies des formes, des genres et des régions (2016), Ecrire l’analyse de films. Un enjeu pour l’esthétique (2019). Chorégraphier le film: gestes, cadre, montage (2019).
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ÂNCORAS
Ciro Marcondes é professor, crítico e pesquisador de histórias em quadrinhos e cinema. Atualmente leciona na graduação e na pós-graduação em comunicação da Universidade Católica de Brasília (UCB). É doutor em comunicação e mestre em literatura pela UnB, com passagem pela Université Paris IV - Sorbonne. É editor do site Raio Laser, especializado em crítica de HQ.
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Daniel Teixeira é professor Adjunto da Universidade de Brasília, atuando no Departamento de Teoria Literária e Literaturas na área de Literaturas de Expressão Francesa. É doutor em Letras Neolatinas pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016), com período na Université de Nantes, França; Mestre em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008); Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2013) e ainda Bacharel em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005). É membro do Núcleo de Pesquisa e Realizações TELAA.
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Gérard Wormser é parisiense e se formou pela Ecole Normale Supérieure antes de ensinar filosofia e filosofia política em diversas instituições. Tem doutorado pela Université Panthéon-Sorbonne, em torno de Jean-Paul Sartre. Em 2003, fundou a revista eletrônica de cultura e ciências sociais, SENS PUBLIC, hoje ativa na Europa e no Canadá. Em 2017 lançou o blog Coletivo Brasil, afim de desenvolver uma rede de Sens public no país. Suas pesquisas em torno do conceito de editorialização associam a estratégia digital ao projeto intelectual. É autor do livro Facebook, l’école des fans [2018].
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Junia Barreto é psicóloga clínica, doutora em Literatura Comparada (UFMG) e em Literatura e Civilização Francesas (Sorbonne Nouvelle). Professora da UnB, suas pesquisas em torno das expressões da alteridade se dão na interseção entre literatura e artes, sobretudo o cinema, e literatura e outros campos do saber - psicanálise, filosofia e tradução. Ministra o seminário Cinema e Literatura no Pós-LIT. Atuou como produtora de televisão e vídeo, e no campo do jornalismo, em jornais e revistas. Concluiu em 2019 pós-doutoramento em cinema & audiovisual no Institut ACTE, Paris 1 - Panthéon Sorbonne. Coordena o Núcleo TELAA.
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